Durante uma entrevista feita ao programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, Juvenal
Juvêncio, ex-presidente do São Paulo Futebol Clube, contou que a CBF uma vez não quis
pagar, em um jogo da seleção, a taxa de aluguel que o clube geralmente
cobra pelo uso do Morumbi.
Afirmou que foi até a bilheteria e pegou em dinheiro vivo a parte que
cabia ao clube. Naquela época, a confederação era administrada por
Ricardo Teixeira, inimigo do São Paulo. Atualmente, quem manda na CBF é José Maria
Marin, um são-paulino declarado e que pagou o jogo desta sexta-feira,
contra a Sérvia, no estádio da equipe. Para as finanças do clube, é bom
que isso não seja levado em conta.
No ano de 2014, quando cedeu seu
estádio para jogos vespertinos, o tricolor cobrou um aluguel de doze por cento da
renda bruta. Desse modo, com a arrecadação total de R$ 8.693.940,00, o clube
terá direito a uma bolada de R$ 1,043 milhão. O relatório do jogo, que
deve ser publicado na segunda-feira, irá confirmar se esse será o
dinheiro que entrará no cofre são-paulino.
É só comparar esse dinheiro com o que o São Paulo arrecadou com seus jogos realizados no
Morumbi. Com uma política de preços baixos, o time atuou quatro vezes no
estádio no atual Campeonato Brasileiro. Depois das despesas, sobraram setecentos mil reais.
Portanto, o jogo da seleção equivale a nada menos do que o lucro do São Paulo em seis jogos do Nacional realizado na sua Arena.
fonte: espn
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