Ao dar explicações sobre o contrato de
locação de um apartamento avaliado em R$ 7,5 milhões onde morou com a
esposa até 3 meses atrás, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró
não soube precisar o valor exato do aluguel que pagava. Ao ser indagado
pelo relator Marco Maia (PT-RS), disse que deixou o imóvel pagando "na
faixa de R$ 7 mil a R$ 8 mil".
- Há 3 meses precisei sair
porque fiquei desempregado. O meu salário era alto e me permitia pagar
um aluguel elevado - afirmou Cerveró, acrescentando que o pagamento era
feito em cheque.
Conforme reportagem da revista Veja, o contrato de locação está no nome de Patrícia Cerveró, mulher de Nestor, e o apartamento pertence a uma offshore
(empresa aberta em paraíso fiscal) uruguaia, que o comprou logo após a
Petrobras ter sido obrigada pela justiça americana a adquirir a segunda
metade da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
O deputado Fernando Fancischini
(SD-PR) duvidou dos valores pagos e apresentou contratos de locação de
outros imóveis em Ipanema para mostrar a discrepância.
- Sua cabeça vai ser entregue numa bandeja. O senhor é o elo fraco dessa corrente e pode sobrar para o senhor - ameaçou.
Cerveró afirmou que "não é forte nem fraco" e não tem o que temer. Depois de respondeu perguntas do relator Marco Maia (PT-RS) por duas horas e meia, agora
ele esclarece dúvidas de deputados oposicionistas. Os parlamentares
reclamaram da atuação do advogado de Cerveró, que estaria orientando o
depoente.
fonte: senado
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