segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Aluguel de "guarda-móveis" é opção para quem não tem espaço em casa

Um novo tipo específico de negócio está elevando bastante no Brasil, principalmente em São Paulo, e tem tudo a ver com a importante reforma de casas e escritórios. São os denominados self storage, uma espécie de guarda-móveis.

A residência do advogado Rodrigo Leone ficou uma grande bagunça com a importante reforma. “Temos diversas caixas ainda a serem montadas várias outras”, conta.

Rodrigo ainda vai necessitar de arquiteto, eletricista, pedreiro para acabar a reforma do apartamento só que bem antes disso ele teve que acabar com tudo que estava em grande excesso nos cômodos, como móveis, objetos, roupas e necessitou guardar tudo isso fora do apartamento.

O modo foi alugar um self storage, uma espécie de guarda-móveis. “Quando as coisas estão em casa você não tem uma visão verdadeira do espaço. Quando a gente escolheu por tirar tudo, automaticamente o espaço se amplia de tal forma e a decisão foi ótima porque hoje eu posso lhe dizer que grande parte que veio ao boxe pode não voltar porque a gente guarda bastante coisa. Não vou dizer inútil, mas que pode ser passada, reaproveitada”, diz Rodrigo.

Há boxes de um a 80 metros quadrados. O aluguel tem um custo, em média, R$ 70 o metro quadrado. O negócio deu extremamente certo que em um ano e meio a companhia abriu seis lojas na região metropolitana de São Paulo.

“O self storage entra para ser a extensão da casa dessa família ou desse indivíduo que mora atualmente e num espaço que ela tem que conseguir hoje realizarei melhor uso”, fala Thiago Cordeiro, presidente da Goodstorage.

Uma outra self storage também para de desembarcar na cidade. “Ele digita uma simples senha, que é dele, ele vai entrar no boxe dele, guardar o que ele necessita resolveu a vida dele. Vai embora, digita a senha, abriu o portão e vai embora”, conta Arthur Ostrovsky, gerente gereal de operações da Metrofit.

A intenção das companhias era atrair principalmente escritórios que necessitem de um local para guardar documentos, mas 80% dos clientes hoje são como o casal Lucas e Kátia Pinheiro.


Fonte: G1

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