Os vereadores de Curitiba estiveram de acordo em primeira discussão, no dia vinte e nove, o projeto de lei que proporciona que a prefeitura pague aluguel social para famílias que contam com uma baixa renda que não possuem casa própria e que estão em situação habitacional considerada de emergência.
O valor da vantagem tem a possibilidade de ser de até um salário mínimo e para que seja efetivado na cidade ainda tem a necessidade de passar por mais uma discussão no legislativo municipal - marcada para o dia trinta - e ser sancionado pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT).
O texto que foi aprovado é um substitutivo geral ao projeto apresentado pelo vereador Jorge Bernardi (PDT) no ano de 2013 e teve a assinatura de todos os outros parlamentares.
De acordo com a proposta, tem a possibilidade de receber o aluguel social a família que mora em áreas destinadas à realização de obras de infraestrutura; em situação de emergência decorrente de calamidade pública, em moradia destruída ou até mesmo interditada; que vive em ambientes de risco definidos pela Defesa Civil; que está em situação de despejo ou ainda que tem o seu cadastro em programas de reassentamento por mais de doze meses.
"Não tem a possibilidade de ser qualquer indivíduo, em qualquer circunstância. Os indivíduos têm que atender aos critérios”, afirmou o vereador.
Pessoas que representam movimentos ligados ao direito à moradia acompanharam a votação do projeto de dentro e também de fora da Câmara.
Para o vereador, a proposta é uma forma de se inibir ocupações irregularidades, que normalmente crescem em instantes de crise financeira, no momento em que os indivíduos perdem o poder aquisitivo e contam com dificuldade para pagar aluguel.
Bernardi disse que o aluguel social não é uma novidade e que cidades menores já contam com vantagens parecidas.
Fonte: g1
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